Por Claudia Colares - 2011
Não precisamos de papéis em branco, para expor nossa coragem e força em buscar equilíbrio.
Azul da prata, roxo de saudade, violeta da alegria, orquídea negra de beleza.
Cores cabem no claro e no escuro, na lua e no céu também.
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Ligações Meteóricas e Lógicas
Coisas de Adilson e Claudia
Concordo que calei e não suficientemente correspondi ; nem com reticências, nem as tais exclamações que sempre usei . Enfim só, somente só, DELIBERADAMENTE, minha metade de ti, pode sorrir.
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Pedaço do Homem
Por Claudia Colares – 30 / 03
Se estamos na paz que estamos, aguardando um grande movimento terrestre, é porque ainda não experimentamos o sentimento de ter que escolher , mesmo sendo humanos, ajoelhar-se e pedir ao próprio Deus, que os sobreviventes sejam mais fauna e flora, do que (símius, faber danosus), mas conhecido como humano.
Vamos amar a natureza ABSOLUTAMENTE!
Vamos alcançar o amor da estratosfera até o núcleo dessa terra cheia de terráqueos, sapos de marte, pássaros de urano, mercurianos guarás, preguiças gigantes de plutão, amantes de vênus que casarão com jupterianos reprodutores.
Ó meu Deus!!!!!!!
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Trilhado Pintado com Tinta de Sol de Bengala!!
Por Claudia Colares - Praia de Carapebus - Hoje/2011 - FB
Onde mora Deus ? - onde mora o pensamento.
Voce é meio rebelde ? sou totalmente *inovaz?
Você se dedica ao tango ? - somente quando sou capaz.
O que é um trilhado bem feito? - é um bem pintado.
De que cor? - azul encarnado com dois pavões no meio.
Abdoral voce conhece? - do Juazeiro e da cerimônia.
E o silencio vem de onde? - do vento calado porque mandou o sujeito.
Complete a frase : Prá ser feliz..........................complete você.
* inovaz: é o sinônimo do pensamento híbrido e incostável, eclodido e morforizado no neologismo português e de brilhos da fonética nascida filologicamente da Europa Oriental!
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Escafandro
Por Claudia Colares – 2011
O que parece vazio está realmente vazio.
Um algo intocado.
De fora, parece sem dor,
Porém, por suas lágrimas, foi convertido em rio.
Assim de solidão... Como as beges terras do norte,
Sozinho, como um imenso mar bravio.
Febril e ferido como a letra em brasa,
que carrega o gado no pasto, o novilho.
Esse sulco, marca ou fenda que vejo,
Chora para dentro, como um detento.
Exala a aparência de um jardim sombrio,
As flores que lá crescem são carentes de coragem
De olhar para o céu e na luz, buscam um esconderijo.
Corre púcaro ! Se não queres que te inteirem.
Invoque a arte!
Pule , rasgue-se , camufle-se em natureza viva.
Voe flotilha !
Enxergue-se leve,
pense na planagem
e mergulhe nesse céu de abismos que fascina.
Onde está você broca?
O que te preenche?
Pergunte grilho, se ainda existe óleo que te faça brilho...
Nesta oxidada carenagem, nesse escafandro morto,
Que bate, que respira, e é o meu próprio oco,
Alheio à qualquer vontade de estar cheio, leve, pesado ou iludido.
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Clarevidências - Semi- evidências
Por Claudia Colares – 2011
Te amar é sentir ferindo
Meu coração por conta de uma palavra... adeus!
É esmaecer sorrindo, trôpega de pouco respirar um amanhecer.
Tracejar um verso em tua boca,
Mesmo calada , calar prá te chamar.
Ainda acesa transformar - me em nada , nem deixar me ver.
Tornar -te REI, nessa ancorada de meu peito,
Espalhar -te -ei em meu leito.
Sumariamente intitular-te soberbo:
O governante da afinidade que dá voltas!!!!!!
Buscarás em mim sua carne...a vida
Buscarei em ti um certo Manuel .
Amar é flamular como o Bandeira ,
Sou agora sua pátria , puta e gentil.
Te amar é esverdiar-me de perfume feito de capim do mato.
E deixar o cheiro nas gotas de orvalho,
Quando tenho a diminuta e viril vontade, de correr para os teus braços.
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no dia que eu te beijar
por Claudia Colares
o dia que eu te beijar
será um dia comum
como outro qualquer.
um dia desses como tantos,
que nem se vê direito passar.
com todos aqueles beija-flores
frenéticos e incansáveis,
saracoteando do vermelho pro rosa,
do amarelo pro lilás.
anum atrás de anum, disputando
uma companheira no alto da goiabeira,
sem falar nos saruês, fazendo
o cachorro latir a noite inteira.
o dia que eu te beijar
vai ser mais um daqueles dias
que amanhecem com um sol brilhante.
dia de escovar os dentes na varanda,
de responder a todos os acenos
queridos dos vizinhos mais chegados.
o dia que eu te beijar será outro dia
de rastelo a levantar poeira e idéias.
depois, virá uma chuva do nada
deixando aquele cheiro de terra molhada
e quando a gente pensa em se abrigar...
a chuva já passou?
êta dia comum, o dia que eu te beijar!
vou ter vontade de tomar café
com letras, como todo dia,
vou retomar meus livros,
procurar poesias na língua dos homens
e na língua de Deus.
e será tão comum este dia
que, se por perto tivesse uma ferrovia,
nenhum horário de trem iria mudar.
tais, tais, tais e quais a tantos outros dias
que eu sonho, olhando nos teus olhos
quando te dou bom dia,
como o dia que eu te beijar...
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